Passados os primeiros desafios de cuidar de um bebê recém-nascido, logo uma dúvida começa a cercar os pais: quando começar a oferecer comida para o bebê? Separamos 5 sinais de prontidão que indicam que está na hora da introdução alimentar de sólidos para o bebê e como tornar este processo mais fácil.
Alimentação sólida para bebês
A recomendação mais atualizada é a de que a introdução alimentar inicie a partir dos 6 meses de idade, que é quando os bebês costumam apresentar todos os sinais de que estão prontos para ingerir alimentos sólidos.
Você confere 5 sinais que demonstram a prontidão do bebê em mudar sua alimentação e também algumas dicas de como tornar essa transição mais tranquila e saudável.
1. Ele tem a cabeça firme e fica sentado sem apoio
Imagine ter que aprender a mastigar e engolir alimentos com o queixo colado ao peito. Não é nada fácil, certo?
Na verdade, é perigoso: a falta de controle cervical aumenta o risco de engasgos sérios. Quando alguém engasga, a reação do corpo é tossir e se curvar para a frente para eliminar o pedaço de comida. Até que o bebê tenha controle cervical, ele não conseguirá fazer isso sozinho.
Por isso, um dos principais sinais de prontidão é o bebê conseguir ficar sentado sem apoio, ainda que por alguns segundos. Se, ao colocar o bebê na cadeira de alimentação, ele automaticamente cair para os lados, é sinal de que ele ainda não está pronto.
2. Ele tem pouco ou nenhum reflexo de protrusão da língua
Todo bebê nasce com o reflexo de protrusão da língua, que é o movimento de colocá-la para fora quando um objeto toca a boca. Ele existe justamente para proteger a criança de engasgos e dificultar a entrada de alimentos que não sejam o leite.
Portanto, se você oferecer um alimento para o bebê que ainda possui o reflexo de protrusão, as chances de ele colocar tudo para fora e não se alimentar são grandes.
Para saber se o seu bebê já perdeu este reflexo, faça o teste tocando o lábio inferior dele com uma colherzinha. Se ele colocar a língua para fora, é sinal de que ainda possui o reflexo de protrusão.
3. Ele mostra interesse por comida
Nos primeiros meses da introdução alimentar, o bebê está começando a construir a sua relação com a comida. Por isso, respeitar o interesse da criança por alimentos vai ajudá-la a encarar o momento da refeição de forma mais prazerosa e até divertida. Afinal, ninguém gosta de ser forçado a comer, não é mesmo?
Muitos bebês começam a ficar curiosos com a alimentação dos adultos muito antes da introdução de alimentos. Os sinais são nítidos: eles batem as pernas e os braços, vocalizam e querem tocar o prato dos adultos.
Porém, se esse não for o caso do seu bebê, você pode estimulá-lo ao incluí-lo nas refeições — “assistindo” enquanto os adultos comem, seja no colo ou no próprio cadeirão. Por via das dúvidas, deixe um prato a postos para oferecer algo que ele possa comer. Bebês comem por imitação, então é só uma questão de tempo!
4. Ele consegue levar objetos à boca
Para saber como anda a mastigação do bebê, observe como está a coordenação motora das mãos: elas caminham juntas! Conseguir levar objetos à boca é um importante marco de coordenação olho-mão e é um bom sinal de maturidade para começar a oferecer alimentos sólidos.
Em algumas abordagens, como no método BLW ou BLISS, o bebê leva os alimentos à boca sozinho desde o primeiro contato com os alimentos. Se você pretende seguir este modelo que privilegia a autonomia do bebê, este é um sinal de prontidão indispensável!
5. Ele já tem 6 meses de idade
A maioria dos bebês apresenta os sinais de prontidão por volta dos 6 meses de idade, o que coincide com a idade recomendada pelo Ministério da Saúde, pela Organização Mundial da Saúde e pela UNICEF para a introdução alimentar.
Oferecer alimentos antes dos 6 meses diminuirá as chances de o bebê receber os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, já que ele tende a diminuir a ingestão de leite materno sem uma substituição alimentar à altura.
Além disso, ele ficará mais exposto ao risco de infecções, intoxicação alimentar e alergias em um momento em que seu sistema digestivo e imunológico ainda não estão maduros.
Portanto, até os 6 meses, a melhor forma de nutrir o seu filho é com a oferta exclusiva do leite materno ou da fórmula!
Introdução alimentar: líquidos como chás, sucos e águas podem ser oferecidos antes?
O leite materno e a fórmula já fornecem toda a hidratação necessária para o bebê. Em períodos de seca ou calor excessivos, o bebê demandará mais leite. A água, portanto, só deve ser oferecida a partir do momento em que ele ingerir outros alimentos.
Segundo a recomendação do Ministério da Saúde, chás (sem cafeína) só podem ser oferecidos a partir dos 6 meses de idade e sucos (naturais e sem açúcar), após um ano de idade, para priorizar a textura e os nutrientes da fruta in natura.
Alimentação adequada para seu bebê com ajuda da Singular Baby
Agora que você conhece os sinais de prontidão, fica mais fácil saber quando começar a oferecer comida para o seu bebê. Para isso, colheres, pratinhos, copos e vários outros acessórios são fundamentais. Nosso site tem uma linha completa de produtos para a alimentação do seu bebê: confira!
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